segunda-feira, 16 de novembro de 2015

SENSIBILIDADE

SENSIBILIDADE

Vânia de Farias.
Ah sim, claro!
Essa sensibilidade de que falo
é também a minha algoz acerba.


Mostra-me o belo e o ético
nas paisagens do meu intelecto
vejo a amonia sem controle.
E agora vejo o que nós
tentamos calar, mas nossa voz
gritou para o mundo inteiro
não suporto mais o desespero
minha pele já desidratada
eis que falta o vinho do banquete
das bodas que vi em Canaã
O Nobre convidado a cuidar
da vergonha do anfitrião...
Essa sensibilidade sempre aumenta
em alto falante, a quintessência
mas também o lodo, a indecência!
Me deixa agônica aturdida
com a ambiguidade dessa vida
seus escombros e destruição
Peço-te amado irmão
pega-me agora pela mão
preciso de ti, de teu ouvido
para me escutar neste momento
minha harmonia ou lamento
depende do que brotar mais cedo.
Vânia de Farias
12/11/2015.

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