Vânia de Farias
Debrucei na janela dos meus olhos
o que vi, me deixou extasiada,
vi duendes, gnomos e estradas
que levavam a um mundo de magia
vi peixinhos coloridos e alegres
no oceano das lágrimas que vertiam
da janela de meus olhos acostumados
com as dores, e o sal da maresia
também vi as algas enroscadas
qual cabelos, soltos e cacheados
também vi , bem longe no passado
egoísmo soez e vilania...
Vi piratas, roubando meu tesouro
no oceano de meus sonhos adormecidos
mas também vi uns anjos que desciam
com a promessa de me tirar daquele abismo.
Hoje vejo este mar tão calmo e claro
e me vejo refletida em seu espelho
sinto falta dos sonhos já desfeitos
mas me agarro aos que ainda estão por vir
agradeço à vida, pela vida
que carrego impregnada em meu peito
e a noite quando enfim eu adormeço
e descanso meu corpo alquebrado
vejo ainda que plantei no meu passado
as sementes de um futuro de ventura
e a certeza de um mundo de fartura
acalenta meu sono agitado.
Vânia de Farias
Em 22 de setembro de 2015.
no oceano das lágrimas que vertiam
da janela de meus olhos acostumados
com as dores, e o sal da maresia
também vi as algas enroscadas
qual cabelos, soltos e cacheados
também vi , bem longe no passado
egoísmo soez e vilania...
Vi piratas, roubando meu tesouro
no oceano de meus sonhos adormecidos
mas também vi uns anjos que desciam
com a promessa de me tirar daquele abismo.
Hoje vejo este mar tão calmo e claro
e me vejo refletida em seu espelho
sinto falta dos sonhos já desfeitos
mas me agarro aos que ainda estão por vir
agradeço à vida, pela vida
que carrego impregnada em meu peito
e a noite quando enfim eu adormeço
e descanso meu corpo alquebrado
vejo ainda que plantei no meu passado
as sementes de um futuro de ventura
e a certeza de um mundo de fartura
acalenta meu sono agitado.
Vânia de Farias
Em 22 de setembro de 2015.
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