domingo, 15 de julho de 2018

ENFIM, LIVRE

Enfim, livre
consegui sair de teu laço
sentia frio, não obstante o mormaço
da prisão, que me mantinha a teu lado!
Deixo-te hoje
com teus próprios embaraços
teu comodismo
masoquismo, estardalhaço
Deixa-me ir
não me trates como pipa
que eu voe, no universo de meus sonhos
que me liberte, deste circo de horrores
de tuas vestes, permita-me que me dispa!
São belas vestes
mas que cobrem velhos corpos
embalsamados,
suas vísceras são banquetes
para famintos e astutos negros corvos...
Vânia De Farias Castro
Em 26 de abril de 2018

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