sábado, 28 de julho de 2018



Carrego ainda a lembrança
de nossos dias risonhos
das pequenas alegrias
de fantasia e de sonhos...
Das conversas, sempre alegres
como moleques de rua
eu tentava me esconder
mas ficava sempre nua
me descobrias inteira
tiravas o escafandro
que carregava comigo
pra não trair os meus planos
de me privar de viver
me entregar, amar, sonhar
como qualquer ser humano!
Lembro ainda dos poemas
dos versos, apimentados
meu rosto ruborizando
mostrando o atestado:
sou matuta, das antigas
mas como homem letrado
aprendeste pelo mundo
ousadia no traçado
nas letras, filosofia
na coxia ou no tablado.
Vânia de Farias Castro.
Em 13 de julho de 2018

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