Vânia de Farias
Segundo a psiquiatra Ana Beatriz Barbosa, vivemos numa sociedade sociopática, posto que são inúmeros os indivíduos desprovidos de qualquer senso de empatia para com os outros. E a falta de empatia, associada a incapacidade de conviver com as frustrações, leva um gigantesco número de jovens e também adultos, a agirem e reagirem com violência, ou outros recursos disponíveis, para adquirirem o que lhes apraz, ou mesmo destruir qualquer objeto ou pessoa, que seja obstáculo a seus interesses.
E os equipamentos de freios a esses comportamentos, vêm se quebrando cada vez mais, pela pseuda proteção dos indivíduos, que na verdade, vem protegendo mais, seus atos criminosos, ilícitos ou de delinquência.
Alguns indivíduos, acreditando que tudo lhes pertencem, e não ao outro-
que trabalhou, herdou, ou mesmo ganhou- passam a lhes tomar de assalto,
ou de outras formas, arrimados na justificativa de são ou foram
desprovidos de sorte, afeto e/ou possibilidades, mas que na verdade,
agem tão somente em nome de seu egocentrismo, narcisismo e outros
transtornos de personalidade que são corroborados, pelas falsas
interpretações dos institutos de proteção a eles e não a seus atos.
E pior, acreditam que estão no pleno exercício de seus direitos. Se levarmos em consideração que os mesmos não respeitam o outro, nem conseguem se colocar no lugar do mesmo, essa mentalidade pode esclarecer muita coisa: o outro existe apenas para satisfazer esses indivíduos em seus desejos, taras ou ambições. O outro não é um ser, não sente, não almeja nada, é relegado a condição de coisa.
No caso dos estupradores, não ocorre de maneira diversa.Alguns podem até conseguir sexo, de forma consensual, no entanto não geraria a resposta psicológica que os mesmos esperam. O prazer é maior, quando os mesmos estão no controle, no exercício do poder quando o outro é submetido, subjugado. Isso também é muito comum nos casos de pedofilia.
Vânia de Farias Castro.
Março de 2017
E pior, acreditam que estão no pleno exercício de seus direitos. Se levarmos em consideração que os mesmos não respeitam o outro, nem conseguem se colocar no lugar do mesmo, essa mentalidade pode esclarecer muita coisa: o outro existe apenas para satisfazer esses indivíduos em seus desejos, taras ou ambições. O outro não é um ser, não sente, não almeja nada, é relegado a condição de coisa.
No caso dos estupradores, não ocorre de maneira diversa.Alguns podem até conseguir sexo, de forma consensual, no entanto não geraria a resposta psicológica que os mesmos esperam. O prazer é maior, quando os mesmos estão no controle, no exercício do poder quando o outro é submetido, subjugado. Isso também é muito comum nos casos de pedofilia.
Vânia de Farias Castro.
Março de 2017
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