Vânia de Farias.
Resolvi colorir o meu varal
com as cores, variadas da empatia
azul clara, para minha alegria
ser a tocha a correr o mundo a fora
Eis a roxa: nosso espírito imortal
simbolizando, a vitória sobre a morte
onde vemos que o fraco vence o forte
nas batalhas bem travadas com o ego
a marrom nos trazendo a justiça
necessária nesta terra já sem bússola
que sejamos fortes, lúcidos, otimistas
sem pararmos ante o chulo e o esdrúxulo
nosso sangue, hoje escorre na cidade
pelos campos, pelos lares aviltados
nas batalhas pela nossa liberdade
precisamos avaliar com equidade
o vermelho desde muito derramado
vou pintar de azul cobalto o negro teto
e trazer mais amplidão para esse espaço
quero nuvens, quero pássaros num bailado
carregando nossas lágrimas para o alto
esmeralda pintarei os olhos teus
quando brilham a me olhares admirado
vejo amparo, e conforto de um ninho
sustentando minhas asas, já quebradas
verde água, pintarei esta paisagem
cujas cores, hoje ocres, me angustiam
tanta empáfia, tanto engodo e ambição
nos trazendo agitação e anarquia
De turquesa pintarei hoje o asfalto
que de rubro foi pintado por homicidas
homens rudes, despojados da guarida
concedida pela mente do inculpado
E por fim, pintarei toda a cidade
com as cores quentes do progresso
que esqueçamos o impostor tendo sucesso
nesse instante de horror e iniquidade.
Vânia de Farias.
março de 2017
imagens Google.
simbolizando, a vitória sobre a morte
onde vemos que o fraco vence o forte
nas batalhas bem travadas com o ego
a marrom nos trazendo a justiça
necessária nesta terra já sem bússola
que sejamos fortes, lúcidos, otimistas
sem pararmos ante o chulo e o esdrúxulo
nosso sangue, hoje escorre na cidade
pelos campos, pelos lares aviltados
nas batalhas pela nossa liberdade
precisamos avaliar com equidade
o vermelho desde muito derramado
vou pintar de azul cobalto o negro teto
e trazer mais amplidão para esse espaço
quero nuvens, quero pássaros num bailado
carregando nossas lágrimas para o alto
esmeralda pintarei os olhos teus
quando brilham a me olhares admirado
vejo amparo, e conforto de um ninho
sustentando minhas asas, já quebradas
verde água, pintarei esta paisagem
cujas cores, hoje ocres, me angustiam
tanta empáfia, tanto engodo e ambição
nos trazendo agitação e anarquia
De turquesa pintarei hoje o asfalto
que de rubro foi pintado por homicidas
homens rudes, despojados da guarida
concedida pela mente do inculpado
E por fim, pintarei toda a cidade
com as cores quentes do progresso
que esqueçamos o impostor tendo sucesso
nesse instante de horror e iniquidade.
Vânia de Farias.
março de 2017
imagens Google.
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