AMBIGUIDADE
Vânia de Farias
Quantas esperas, esperei um dia
de quantos dias deu-se minha espera
e não chegaste como prometias
em meus delírios de vivermos em festa
quantos pedidos te pedi, quem dera...
Que tu me desses, o pedido ainda
que fosse amargo, meu sofrer pois era
tua amargura que sorvia rindo...
Teu rosto pálido qual morto na pedra
me olhavas triste, em tarde tão fria
mais fria a lápide onde eu escrevia
o epitáfio do amor que morria
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