sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

ESPERANÇA

ESPERANÇA
Vânia de Farias

Quando te vi chegando
de mansinho, e tão lenta
meus lábios tremiam tanto
de medo da violência


medrando qual erva má
daninha qual a tormenta
assombrando pobres mães
vendo seus filhos já mortos

assassinados por homens
que jamais sentem remorso
ao ceifarem débeis vidas
para suprirem o ócio

de suas vidas vazias
de empatia e compaixão
só a loucura vadia
nas ruas da prostituição

eis que são pagos por nós
cidadãos necessitados
de proteção e cuidados
mas temos assombração.

Uns se aproveitam da farda
da arma e munição
lhes entregue sem critério
por esta grande nação.

Mas escolhem outro caminho
do crime e da maldade
são piores que os assassinos
que vivem em sociedade

escondidos, de nós outros
com falsa identidade
mas estes são ostensivos
matam sem qualquer escrúpulo

e ainda caluniam
a vítima e sua família
ainda vestida em luto
com requinte de maldade.

Vânia de Farias
Em 23 de abril de 205.

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