Causa-me espanto
teu cinismo apressado
fornecendo o atestado
de tua visão distorcida
Apressa-te em dar guarida
à inércia irresponsável
eu hoje procuro a chave
do engodo em que te encontras
quando em riste me apontas
com sarcasmo destemido
esqueces que o inimigo
em teu seio se encontra
Um dia serás a vítima
do que hoje és protetora
desrespeitando a tutora
de roseira ainda torta
um dia em tua porta
chegará feia cobrança
hoje guardas em poupança
as armas bem afiadas
que serão um dia usadas
contra ti, com finas pontas
Vejo-te pular tão ágil
na defesa destemida
dando mais força e vida
a empáfia e cinismo
esquecendo-te que o inimigo
contra ti se voltará
com a força que hoje dás
advogando atrevida
Sinto pena de tua sina
não consigo a compaixão
que seria o indicado
para o momento malsão
mas como sou imperfeita
em busca de evolução
a compaixão é virtude
conquistada com o tempo
mas também com sofrimento
despindo-nos do homem velho
dando lugar no momento
ao homem simples e novo
sem disfarças ou arremedos
abandonando os vícios
jogando os trapos no lixo
que vestiam um corpo em queda
hoje cumpre a sorte certa:
viver em paz, neste mundo
ajudando e apascentando
os que ainda estagiam
nas cavernas negras e frias
da ignorância profunda.
Vânia de Farias Castro
em junho de 2017.
à inércia irresponsável
eu hoje procuro a chave
do engodo em que te encontras
quando em riste me apontas
com sarcasmo destemido
esqueces que o inimigo
em teu seio se encontra
Um dia serás a vítima
do que hoje és protetora
desrespeitando a tutora
de roseira ainda torta
um dia em tua porta
chegará feia cobrança
hoje guardas em poupança
as armas bem afiadas
que serão um dia usadas
contra ti, com finas pontas
Vejo-te pular tão ágil
na defesa destemida
dando mais força e vida
a empáfia e cinismo
esquecendo-te que o inimigo
contra ti se voltará
com a força que hoje dás
advogando atrevida
Sinto pena de tua sina
não consigo a compaixão
que seria o indicado
para o momento malsão
mas como sou imperfeita
em busca de evolução
a compaixão é virtude
conquistada com o tempo
mas também com sofrimento
despindo-nos do homem velho
dando lugar no momento
ao homem simples e novo
sem disfarças ou arremedos
abandonando os vícios
jogando os trapos no lixo
que vestiam um corpo em queda
hoje cumpre a sorte certa:
viver em paz, neste mundo
ajudando e apascentando
os que ainda estagiam
nas cavernas negras e frias
da ignorância profunda.
Vânia de Farias Castro
em junho de 2017.
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