segunda-feira, 14 de agosto de 2017

PARABÉNS AS "PÃES".
Hora de parabenizar as pães: mulheres determinadas que exercem os dois papeis... Conheço várias e me identifico com as mesmas, eis que também o sou. Quando há alguns anos, recebi uma homenagem num dia como esse, pelo jornal O Norte, numa matéria intitulada PAIS QUE VALEM OURO, fui fotografada pela querida amiga Mônica Câmara, e na foto escolhida eu usava uma gravata do Sr. Iti, pai da mesma, -e por quem eu nutro grande carinho e admiração- na minha mesa de trabalho, junto ao meu filho mais novo.
Lembro ainda que ao ser entrevistada, encontrava-me no carro do irmão de meu ex esposo, e quando indagada se teria sido muito difícil, criar e educar meus filhos, sem a figura/presença do pai, respondi de inopino e sem qualquer reserva que foi mais fácil, do que tê-lo como mau exemplo para os mesmos.
É lamentável que existam tantos pais, que desertam de forma desastrada ou covarde, de seu compromisso, entretanto, não me lamento, eis que sou convicta das leis de causa e efeito e de que nada ocorre por acaso.
Sou grata a Deus, pai de todos nós, e aos meus dois pais: meu pai biológico: Antônio Fernandes de Farias e meu padrasto: João José da Silva, por muito me amarem, e quiçá tenham sido o exemplo de pai, que meus filhos precisassem, através de mim...
Fui muito amada e cuidada, e meu amor e gratidão por eles, é demasiado grande, para caber em palavras... Homens simples e generosos, não alimentavam o vício da vaidade e estavam sempre dispostos a perdoar o ofensor, a desculpar, a relevar determinados abusos e ou desconsideração, comportamento que me deixava intrigada e por que não dizer confusa, entretanto hoje, compreendo a dimensão de tal conduta.
Talvez essas referências marcantes e positivas, hajam influenciado no exercício de meu papel de pai, mesmo sendo mãe e invertendo esses papéis quando se fazia e/ou se faz necessário.
E acredito que outras mulheres, que por excesso de misericórdia de Deus - Pai justo e amoroso- tenham recebido a tarefa de criar seus filhos sozinhas, ou com seus companheiros apenas como simples figurantes, também tenham tido modelos fortes e dignos, como eu tive e que acreditem: não há nada a lamentar, apenas a agradecer pela dupla oportunidade, de sermos PAIS E MÃES, de nossos rebentos... Cuidando, velando, lutando, brigando, para que os mesmos não se arrebentem nos cipoais das paixões e desequilíbrios e que sejam felizes, simplesmente FELIZES!
Parabéns a todas nós!
Vânia de Farias Castro.
em 13 de agosto de 2017.

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