sábado, 29 de fevereiro de 2020

Voei livre para dentro de mim
arrisquei na queda, ficar em pedaços
não sei nadar em tanto embaraço
águas profundas, meu confuso ser
Voei decidida tentando entender
onde a mulher destemida afoita?
Cadê os amigos solidários soltos?
Sem os grilhões do poder e ter?
Mataram todas as crianças sonhadoras?
Encarceraram-nas em tristes masmorras?
agora reclamam do entardecer?
Nada pra dizer, a não ser adeus
deixem-me remar neste rio que é meu
ou no oceano a procurar tesouros
sei que encontrarei o que afundou
tempo esperança meu santo Graal
espero que o Self seja meu senhor!
Vânia de Farias Castro.
Em 13 de fevereiro de 2020
Imagens: Google.

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