Sua tia era enfermeira chefe de uma maternidade da capital, e organizava festas memoráveis. A mais atraente para Sairaf era a festa de Natal. Advnav caprichava em suas roupas e acessórios, afinal a mesma seria vista pelas primas da capital que viviam em apogeu material, eis que a avó de Sairaf era uma mulher muito influente no estado, e amealhou com trabalho e dignidade uma fortuna que lhe permitia exercer seu matriarcado com desenvoltura e rigor, razão pela qual os pais de Sairaf decidirem morar em uma cidade pequena, eis que admiravam muito a matriarca, mas admiravam e prezavam mais ainda a independência, e viviam de acordo com seus parcos recursos.
Em certa ocasião, A festa estava linda, com o pátio da maternidade
adrede decorado com requinte e bom gosto, com decoração natalina vindas
do sul do país, que deixavam aquele cenário, encantador para a pequena
Sairaf, e aquelas cores e brilhos, enchiam seus olhos e coração de
alegria, sem contar com a grande arvore de natal, repleta de presentes,
aguardando apenas a chegada do Papai Noel para a distribuição dos
presentes.
Acontece que Sairaf soube através de alguma prima tagarela, que ganharia do Papai Noel, um carrinho de corrida vermelho, e a mesma estava ansiosa para ver e tocar o seu presente, mas eis que uma chuva pega todos desprevenidos e aparvalhados correm em toda direção, para procurarem proteção. Mas Sairaf não contava com a astúcia de sua prima Aigér, que corre em direção a arvore, no meio da chuva encharcando o vestido de organdi, bordado com rendinhas de algodão e ainda seu sapatinho boneca marfim, agora salpicado de pontinhos marrons, da areia molhada do pátio da maternidade.
Aigér com toda a boa intenção possível, pega um grande pacote, e entrega a Sairf, que de pronto estranhou, eis que esperava um carrinho de corrida e aquele pacote era muito desproporcional ao que a menina havia imaginado.
Mas a grande surpresa foi que ao abrir o pacote, auxiliada por Argér, descobre uma grande boneca clara com olhos de vidros azuis, mas com um azul tão forte, que encheu o coração de Sairaf de espanto, imaginando a dor da menina que seria a real ganhadora daquela boneca.
E mais, a boneca não estava vestida, e Sairaf apesar de compadecida da boneca, a rejeitou de pronto, querendo tão somente seu carrinho vermelho. Arjér entre decepcionada e apressada tentava provar a Sairaf que aquele havia sido a melhor escolha, eis que a boneca era linda e seus olhos de vidro, pareciam reais... Não houve argumento que convencesse a menina de que a boneca lhe pertencia. Seguiram para casa e a boneca foi jogada a um canto, nua, como havia chegado e Sairf se negou a brincar ou vestir aquela boneca, desejando aquele carrinho de corrida, que deveria está com alguma criança desconhecida.
Vânia de Farias Castro.
Acontece que Sairaf soube através de alguma prima tagarela, que ganharia do Papai Noel, um carrinho de corrida vermelho, e a mesma estava ansiosa para ver e tocar o seu presente, mas eis que uma chuva pega todos desprevenidos e aparvalhados correm em toda direção, para procurarem proteção. Mas Sairaf não contava com a astúcia de sua prima Aigér, que corre em direção a arvore, no meio da chuva encharcando o vestido de organdi, bordado com rendinhas de algodão e ainda seu sapatinho boneca marfim, agora salpicado de pontinhos marrons, da areia molhada do pátio da maternidade.
Aigér com toda a boa intenção possível, pega um grande pacote, e entrega a Sairf, que de pronto estranhou, eis que esperava um carrinho de corrida e aquele pacote era muito desproporcional ao que a menina havia imaginado.
Mas a grande surpresa foi que ao abrir o pacote, auxiliada por Argér, descobre uma grande boneca clara com olhos de vidros azuis, mas com um azul tão forte, que encheu o coração de Sairaf de espanto, imaginando a dor da menina que seria a real ganhadora daquela boneca.
E mais, a boneca não estava vestida, e Sairaf apesar de compadecida da boneca, a rejeitou de pronto, querendo tão somente seu carrinho vermelho. Arjér entre decepcionada e apressada tentava provar a Sairaf que aquele havia sido a melhor escolha, eis que a boneca era linda e seus olhos de vidro, pareciam reais... Não houve argumento que convencesse a menina de que a boneca lhe pertencia. Seguiram para casa e a boneca foi jogada a um canto, nua, como havia chegado e Sairf se negou a brincar ou vestir aquela boneca, desejando aquele carrinho de corrida, que deveria está com alguma criança desconhecida.
Vânia de Farias Castro.
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