domingo, 4 de março de 2018

Sim, preciso partir
que vivas sem o constrangimento
de minha presença
Aqui, fico a sofrer a dor de tua ausência
meu sangue a jorrar da lâmina fria
Mas que fazer?
Cheguei tarde pro banquete
e sequer fui convidada
agarrei-me em teus sonhos
mas só te trouxe mortalha
fiquei presa a ti como escafandro
e agora verto o fel do abandono
saudade grita solta qual cavalo
selvagem, sem dono.
Vânia de Farias Castro.
Em 22 de fevereiro de 2018

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