segunda-feira, 9 de março de 2020

Meus sacrifícios cruzaram o infinito
Em cada dobra do tempo, descobri esperança
Em cada retorno, encontrava as flores sorrindo
Nas tardes de março senti a carícia da brisa

O laceamento das injustiças antes perpetradas
No oito, a transmutação em guirlandas
de alfazema incensando a psicosfera.

Nas duras penas da existência
Cataloguei plumas para minhas fantasias
Do faisão o sabor da tenra carne
De suas penas, adereços para meus cabelos.

Com outras penas, desenhei sonhos
arquitetei projetos arquitetônicos
para proteger a segurança de muitos
e descrevi minhas dores, alegrias e inseguranças

ainda hoje, alquimizo penas
transubstanciando em outras procuras
outros significados e sentidos
coragem para enfrentar os desafios diários.

Vânia de Farias Castro
Em 08 de março de 2020
Imagens Google.

Nenhum comentário:

Postar um comentário