segunda-feira, 15 de novembro de 2021


 

E o fio de Ariadne se fez firme
flexível e resistente a ação do tempo
sustentando o espírito, ao corpo quente
libertando-o da ignorância e correntes
E o fio de Ariadne se fez torre
protegendo o Eu eterno, no seu templo
escafandro, nas masmorras e torrentes
de águas turvas, nebulosas e ferventes
Os vulcões, em ruidosa ira e fúria
expeliam suas larvas fumegantes
mas o fio de Ariadne se fez chuva
aplacando a loucura estridente...
És o fio de Ariadne que me prende
quando à noite o meu corpo ainda dorme
esse fio, me alarga sorridente
e me mostra a grandeza desse orbe.
Vânia de Farias Castro.
Para Wellington Pereira e a gaita de prata de Jó.
Imagens Google

Nenhum comentário:

Postar um comentário